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Os investigadores do Laboratório Nacional Sandia estão a construir modelos matemáticos e visuais que permitam conhecer o comportamento dos agentes químicos e biológicos, quando infiltrados em edifícios. Por exemplo, elaborar estratégias de mitigação ou mesmo ver até que ponto as medidas de limpeza e desinfecção poderão ter eficácia.
O estudo começou em meados dos anos 90, depois da estação de metro de Tokyo, no Japão, ter sido atacada com gás sarin. Os atentados de 11 de Setembro e o medo relacionado com a distribuição da bactéria do carbúnculo (anthrax) vieram realçar a necessidade das investigações. A equipa liderada por Richard Griffith começa por introduzir no computador a planta do edifício, incluindo dados precisos sobre os sistemas de comunicação e ventilação. Simulam, depois, a libertação do agente químico ou biológico. O software criado, o KCNBC, gera então modelos de como se moverá o agente infiltrante em função do tempo em que foi introduzido e da sua concentração. Até ao momento, o programa foi testado em oito edifícios federais, aeroportos e centros de controlo militar. Pelo menos aqui, acreditam os investigadores, será possível saber onde colocar com alguma precisão os detectores. E, em caso de ataque, definir as tácticas de combate ao mesmo, como por exemplo o encerramento de determinadas condutas de ar.
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