Microsoft PowerPoint 2000 9 Ago 2002
Introdução ao Visual Basic 10 Ago 2002
PHP Avançado 10 Ago 2002
AutoCad 2000 11 Ago 2002
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Os avisos sobre um eventual ataque e efeitos das e-bombas, ou bombas electromagnéticas, circulam pela Internet pelo menos desde 99. Só agora, depois dos atentados de 11 de Setembro, os especialistas em defesa militar começam a analisar a possibilidade.
Concebidas para 'atacar' aparelhos eléctricos ou infra-estruturas de comunicações, as e-bombas podem paralisar uma nação altamente tecnológica como é o caso dos Estados Unidos. Os efeitos podem sentir-se em tudo: desde a administração central ao computador ou electrodoméstico lá de casa.
Ao explodir a e-bomba transmite uma enorme carga de energia para a atmosfera, o que se chama de pulso electromagnético (EMP). Essa carga é captada pelas antenas, cabos de telecomunicações, etc.
Dependendo da distância e da própria força do EMP, os aparelhos poderão ficar destruídos ou temporariamente afectados.
Por enquanto tudo não passa do plano das hipóteses. Apesar do crescente receio de que este possa ser um dos próximos passos das organizações terroristas, os especialistas lembram que para paralisar um país seria necessário uma bomba de grande potência.
Seriam também necessários recursos e conhecimentos tecnológicos que estão ao dispôr, por enquanto, de poucas nações. Mesmo assim, a monitorização constante dos sistemas e infra-estruturas de comunicações passou a ser uma das funções de Richard Clark, o novo Consultor para a área da Ciber-Segurança, recém-nomeado pelo presidente G.W.Bush.
Se a ameaça de bombas de grandes dimensões está por enquanto posta de lado, alguns especialistas alertam, no entanto, para o perigo das chamadas bombas caseiras, ou FCG. Trata-se de uma e-bomba artesanal que pode ser construída por qualquer indivíduo que tenha alguns conhecimentos de electrónica. Consiste na compressão de explosivos ligados a um fio de cobre. Uma bateria carrega o fio e cria um electro-magneto. Quando a bomba explode, converte as ondas magnéticas em EMP.
O FCG não cria efeitos devastadores, mas causa alguns estragos. É que existe uma espécie de período refractário, que de acordo com técnicos do Instituto de Estudos de Defesa da Índia (país que tem dedicado especial atenção às e-bombas, com medo de um eventual ataque paquistanês), ocorre 15 minutos depois da detonação.
Durante esse período, o EMP cria campos magnéticos localizados e quando estes se destroem criam ondas que viajam pelos cabos e infra-estruturas de telecomunicações.
Em termos práticos: estas e-bombas, mesmo que caseiras, quando lançadas não teriam efeitos apenas nos alvos em que foram lançadas. Mesmo locais fortemente protegidos poderiam ser afectados por via dos cabos eléctricos e de telecomunicações.
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