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Os técnicos da NASA cortaram na quarta-feira as transmissões via rádio com a sonda Deep Space 1, pondo fim a uma missão de 3 anos. Durante este período, a sonda permitiu à NASA testar 12 novas tecnologias de ponta.

Entre as experiências, destaque para o teste de um sistema de navegação autónomo, que permitiu à Deep Space 1 ajustar a sua própria trajectória, a partir das indicações fornecidas em Terra pelo pessoal da NASA.

Marc Rayman, o director do projecto, considera ainda como um dos grandes sucessos da missão, a demonstração da propulsão de iões, considerada até à altura ficção científica.

A propulsão de iões permite uma aceleração lenta e regular, considerada mais eficaz do que a gerada pela queima rápida de combustível que alimenta os foguetões

Como outro marco importante da missão, que custou 35 milhões de contos (176 milhões de euros), conta-se as primeiras fotografias de alta resolução tiradas a um cometa. Neste caso ao cometa Borrely.

Na quarta-feira, os homens da NASA desligaram os motores da sonda, mas os sistemas centrais da Deep Space vão continuar a funcionar durante mais algum tempo. O objectivo será mantê-la direccionada para o Sol, carregar baterias, controlar a temperatura e, se necessário fazer correcções de rota.