De 19 a 25 de Novembro, centenas de Instituições do Ensino Superior, Laboratórios e Museus abrem-se ao público para mostrar o que de melhor se faz em Portugal.
O arranque da Semana da Ciência e Tecnologia deu-se na segunda-feira de manhã com a entrega dos primeiros 20 certificados de Competências Básicas em Tecnologias de Informação.
O diploma certifica que o proprietário detém as competências consideradas básicas, como saber escrever um texto, gravá-lo e imprimi-lo, pesquisar na Internet e enviar um e-mail.
Ao longo de toda a semana, os interessados poderão candidatar-se ao diploma, através de teste gratuito no Pavilhão do Conhecimento. Depois de 25 de Novembro, o mesmo diploma será passado por qualquer um dos 20 espaços Internet (existentes no país), e vai custar mil escudos (cinco euros).
Criada em 1996, para homenagear Rómulo de Carvalho (um dos principais divulgadores da ciência nacional), a Semana da Ciência e Tecnologia congrega este ano mais de 500 acções, entre conferências, ciclos de cinema, exposições e visitas guiadas a laboratórios e museus.
Como novidade, a edição 2001 apresenta os Consultórios Científicos. Investigadores e técnicos de várias instituições portuguesas comprometem-se a responder, via e-mail, às dúvidas dos cidadãos sobre questões científicas.
Aderiram à iniciativa, considerada pioneira, cerca de 50 instituições, incluindo laboratórios do Estado.
No sábado, 24 de Novembro, dia Nacional da Cultura Científica, várias centros de ciência vão funcionar pela noite dentro, com programas de divulgação científica e entretenimento sempre ligados à ciência.
O programa completo desta semana pode ser consultado no site do Ministério da Ciência e Tecnologia ou através do número azul 808 200 205 para o efeito.
Programa Acesso
Paralelamente à Semana da Ciência e Tecnologia foi apresentada, na segunda-feira, a Rede Solidária Cidadãos com Necessidades Especiais.
Um programa que prevê a disponilização de infra-estruturas e equipamentos gratuitos de combate à info-exclusão de determinados cidadãos.
A rede integra actualmente ''42 associações distintas, da área da deficiência, num total de 125 postos espalhados por todo o país" afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago.
As instituições que aderiram ao programa tiveram acesso gratuito a linha RDIS, equipamento, espaço para página de Internet e endereços de correio electrónico.
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