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A Oracle prepara-se para reforçar a sua aposta nos ASPs, através da lógica do "software vendido como um serviço".

Eduardo Pinheiro, director de marketing da empresa em Portugal, revelou à Digito que a breve prazo a Oracle vai "deixar de funcionar com CD-Rom, entregue ao cliente. Hoje, nos Estados Unidos e no Reino Unido, não há nenhuma proposta de venda de e-business suite que não inclua uma rúbrica alternativa para que o cliente possa comprar a aplicação on-line, hospedada na Oracle. Ou seja, vendida 'chave na mão' como um serviço".

Numa entrevista onde faz um balanço de dez anos da empresa no mercado nacional e revela algumas pistas sobre a estratégia da Oracle para 2002, aquele responsável referiu que a empresa obteve em 2001 uma facturação na ordem dos 40 milhões de euros.

A aposta da Oracle Portugal é justificada devido ao seu potencial de crescimento e pela ligação a outros mercados, nomeadamente no Brasil onde vários clientes portugueses da Oracle têm operações, o que permite a expansão da marca para esses mercados.

Paralelamente, a Oracle mantém uma elevada representatividade no sector público, onde o grande desafio é agora o "desenvolvimento de iniciativas de 'citizen on-line' que consistem em levar o conceito de CRM para a Administração Pública, uma espécie de Citizen Relationship Management".