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Clonagem humana pode estar na calha
Um grupo de cientistas britânicos e americanos deu um passo em frente na clonagem humana, marcando para Novembro o início das experiências. Protagonizado pelo italiano Severino Antinori e pelo americano Panos Zavos , o projecto incidirá sobre 200 casais que se associaram voluntariamente à iniciativa. O procedimento que Zavos e Antinori pretendem levar por diante consiste em transferir o ADN do núcleo de células vivas para óvulos humanos, de forma a produzir um embrião a implantar no útero de uma mulher. Como já seria de esperar, o anúncio já suscitou vozes críticas, uma constante quando se fala de clonagem. Os opositores consideram que a ciência ainda não está preparada para aquele procedimento. Perante as intenções de Antinori, as autoridades médicas italianas já ameaçaram o cientista com a proibição de exercer na Itália, se ele prosseguir com as experiências. Zavos, por seu lado, não se deixou intimidar pela oposição norte-americana relativamente à clonagem, afirmando que as pressões significam que terá que realizar as investigações fora das fronteiras dos Estados Unidos. Apesar das contrariedades, Zavos, em declarações à CNN, afirmou: "Tencionamos fazer a clonagem e pretendemos fazê-la bem". Para tal, terão que convencer uma comissão da National Academies of Science (NAS) das vantagens daquela prática científica. Refira-se que a associação médica italiana já lançou uma acção disciplinar contra Antinori tendo em conta os seus planos, que também violam uma convenção europeia, em vigor desde Março.
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