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  30/03/2001 - Rui Guerra Enviar por email   Versão impressora
Clonagem humana não!
 
  Clonagem humana não! Dois dos maiores especialistas em clonagem, Ian Wilmut, um dos responsáveis pela clonagem da ovelha Dolly, e Rudolf Jaenisch, biólogo do MIT, assinaram um manifesto conjunto contra a clonagem humana, designado por ''Não clonem humanos'', que foi publicado na edição de hoje, 30 de Março, na revista Science.

Os dois cientistas referem os inúmeros problemas encontrados para clonar animais, que poderão ser transpostos para uma tentativa de clonagem de seres humanos.

O problema é que não existe a garantia de se conseguirem bebés normais. ''Os poucos animais clonados que conseguiram sobreviver e parecem normais têm muitas vezes um tamanho desproporcionado, conhecido como Síndroma da Descendência Grande'', segundo Wilmut e Jaenisch citados pela Lusa.

Para além disso, as disfunções da placenta, os problemas respiratórios dos animais recém-nascidos, os problemas com o sistema imunitário e as deformidades nos rins e no cérebro foram comuns nas experiências realizadas com animais. O mesmo aconteceu com a ovelha Dolly que envelheceu a um ritmo superior ao normal.

Dado estarmos numa fase prematura que comporta riscos elevados, têm sido inúmeras as críticas aos projectos que se propõem clonar seres humanos. É o caso de Panayiotis Zavos e Severino Antinori, que anunciaram a clonagem de um ser humano no prazo de um ano, e também o surgimento da notícia de que a sociedade Clonaid, ligada à seita dos Raeliens, tinha começado a trabalhar num laboratório secreto dos Estados Unidos para clonar, a pedido de um casal norte- americano, um bebé de 10 meses morto em consequência de uma operação cirúrgica ao coração.

Brigitte Boisselier, directora científica da sociedade Clonaid, explicou que uma equipa de quatro pessoas (dois biólogos, um especialista em genética e um médico) trabalha desde Dezembro sob a sua direcção, com o objectivo de introduzir material genético (ADN) obtido a partir das células preservadas do bebé morto num ovócito cujo núcleo tenha sido previamente retirado. O embrião obtido será depois colocado no útero da futura mãe.

No entanto, a agência norte-americana para o controlo dos produtos alimentares e farmacêuticos (FDA) já avisou que qualquer tentativa de clonagem humana carece de autorização. O Congresso norte-americano está a estudar a hipótese de proibir por lei a clonagem humana (depois de vetar a possibilidade de investigar a clonagem humana com fundos governamentais). No mundo, são poucos os países que possuem legislação específica que proíba a clonagem humana. Alguns exemplos são a Espanha e a Argentina.

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