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DeCSS: a batalha continua no tribunal

A batalha judicial entre a publicação electrónica 2600 e a The Motion Picture Association of America (MPAA) prossegue. Num apelo apresentado em tribunal, os hackers defendem-se, colocando em cima da mesa questões relacionadas com os direitos de autor e a liberdade de expressão. Segundo a Zdnet, durante a audiência, os litigantes responderam às questões colocadas pelo juiz. Kathleen Sullivan Dean , da Escola de Direito de Stanford, argumentou a favor do 2600. Já Charles Sims , que representou a indústria cinematográfica norte-americana , contou, também, com os testemunhos de Daniel Alter, um advogado federal. Sullivan comparou a descodificação, através do programa DeCSS, com a utilização de fotocopiadoras, que, segundo declarou, ''podem ser usados para boas ou más finalidades''. Sims, por seu lado, afirmou que, em virtude do roubo de filmes, os tribunais deviam ajudar os possuidores dos direitos de autor, declarando ilegal a tecnologia que permite a cópia dos materiais. Em finais de 1999, O DeCSS possibilitou, pela primeira vez, a descodificação de filmes em DVD para Linux, o que deu origem a uma batalha judicial. O programa foi criado por um jovem norueguês de 16 anos, uma descoberta que lhe valeu a detenção.

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