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Na sexta-feira, dia 12 de Abril, o Napster anunciou que teve de despedir 30 por cento dos seus trabalhadores, o que representa a perda de postos de trabalho para exactamente 30 pessoas. Esta é mais uma medida do conhecido serviço peer-to-peer na luta para se manter activo, enquanto a Bertelsmann não avança com a compra do restante da empresa.

Nenhum comentário foi feito por representantes da Bertelsmann, mas fontes próximas da empresa afirmaram que a empresa já havia, em discussões, proposto a compra do restante do Napster por valores entre 15 e 30 milhões de dólares.

Todavia, a Bertelsmann não dá seguimento ao processo de compra graças a um processo colocado, em Março passado, por um dos investidores originais do Napster, John Fanning, que pretendia retirar dois dos membros da actual direcção do serviço.

Desde Julho de 2000 que o Napster tem o seu serviço suspenso por ordem judicial, até que consiga estabelecer um serviço que garanta a protecção de direitos de autor das músicas em formato digital trocados no seu serviço.

Entretanto, a empresa teve de adiar o lançamento deste serviço pago, uma vez que não conseguiu, junto das grandes editoras, as licenças necessárias para a distribuição da música.