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21 Fev 2001 por José Borregana  
Napster quer pagar uma fortuna

Numa tentativa de chegar a um acordo fora dos tribunais, executivos do Napster apresentaram uma proposta à indústria discográfica no valor de mil milhões de dólares.

 

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Numa tentativa de chegar a um acordo fora dos tribunais, executivos do Napster apresentaram uma proposta à indústria discográfica no valor de mil milhões de dólares.

Numa conferência de imprensa em São Francisco, a empresa Napster, que tem a popular rede de troca de ficheiros musicais, e grupo germânico Bertelsmann (que tem um acordo comercial com a Napster), propuseram um acordo às editoras discográficas que permita aos utilizadores da rede Napster trocar legalmente músicas em MP3 sem violar os direitos de autor.

A proposta envolve um volume total de mil milhões de dólares (cerca de 220 milhões de contos) para que as empresas discográficas abandonem o litígio em tribunal por violação dos direitos de autor.

Na proposta, a Napster oferece 150 milhões de dólares por ano às cinco maiores editoras e 50 milhões de dólares a dividir pelas editoras independentes. Desta forma as editoras podem pagar aos artistas os copy rights pela troca das suas músicas na rede Napster.

A Napster vai decididamente começar a cobrar uma taxa de adesão aos utilizadores do seu software, tendo já no seu site hipóteses dos preços a praticar.

Assim, para conseguir pagamentos anuais na ordem de 200 milhões de dólares, a Napster está a pensar em modalidades de pagamento a cobrar aos seus utilizadores. Numa versão de número limitado de downloads, os utilizadores do Napster pagariam entre 650 escudos e 1100 escudos por mês. Se optassem por uma modalidade sem restrições de número de downloads pagariam entre 1300 e 2200 escudos. A transição para tornar o serviço gratuito do Napster em serviço pago seria feito por etapas.

Com esta iniciativa a Napster quer no fundo propor tréguas legais e tenta mostrar que está de boa fé, segundo as declarações dos responsáveis da Napster e da Bertelsmann, que desde Dezembro tentam encontrar uma saída que impeça a interdição do serviço. A viabilidade económica deste acordo poderia ser atingida se a Napster mantivesse apenas 2 milhões dos 64 milhões de utilizadores registados que representariam 120 milhões de dólares/ano. Tendo em conta que num inquérito nos Estados Unidos 70 por cento dos utilizadores afirmou que estava disposto a pagar pelo serviço, parece que esta solução é viável.

A Napster está envolvida numa guerra nas barras de tribunal desde Dezembro de 1999, quando a RIAA (a Associação da Indústria Discográfica dos Estados Unidos) processou a Napster por, alegadamente, estar a infringir as regras do mercado, nomeadamente em termos da protecção dos direitos de autor. A RIAA ainda não se pronunciou acerca desta proposta.


 

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