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No início do próximo ano, a China deverá lançar o primeiro comboio Maglev comercial, um projecto realizado em conjunto com engenheiros alemães da empresa Transrapid, que vêm desenvolvendo o projecto há cerca de três anos.

O princípio de funcionamento do comboio Maglev está baseado na levitação magnética, onde o comboio "flutua" sobre os carris graças a um campo magnético mantido por um sistema de magnetos distribuídos ao longo das carruagens que garantem o posicionamento lateral do comboio assim como sua distância de 10 milímetros aos carris.

Testes realizados com o Maglev chinês levaram o comboio a uma velocidade de 443 quilómetros por hora, um valor consideravelmente superior aos 257 quilómetros por hora realizados pelo TGV Francês, em comparação.

O comboio, cujo projecto está avaliado em mil milhões de dólares, irá percorrer uma distância de 30 quilómetros, interligando o Aeroporto Internacional de Pudong ao novo centro comercial de Xangai, cobrindo a distância em sete minutos.

Todavia, o projecto já foi alvo de críticas, com algumas pessoas a dizerem que o funcionamento da linha não irá ser economicamente viável, pois os utilizadores provavelmente irão pensar duas vezes antes de pagarem 6,25 euros por um bilhete de uma viagem.