O diferendo que opunha a Microsoft à Federal Trade Commission (FTC), relativamente aos dados pessoais dos utilizadores do serviço ".NET Passport" foi resolvido através de um acordo.
Ao abrigo do que ficou estabelecido entre ambas as partes, a Microsoft terá que efectuar alterações no Passport e submeter a uma auditoria independente os seus procedimentos relativamente aquele serviço.
O objectivo é permitir que, tanto a FTC como os utilizadores do serviço, disponham de informação que lhes permita entender até que ponto a empresa está a cumprir as regras de segurança na Internet.
"Temos trabalhado para melhorar as normas de segurança e protecção da informação pessoal na Internet e estamos convencidos que este acordo (...) fortalece o compromisso da Microsoft e traz melhorias à segurança", disse o vice-presidente da empresa Brian Arbogast.
O "Passport" é um sistema de autenticação on-line da Microsoft que permite aos utilizadores acederem a diferentes serviços na Internet - MSN Messenger, Hotmail, compra de e-books na Microsoft Reader - através de uma só identificação.
Funcionando como uma carteira (ou passaporte) electrónica que permite ao utilizador "viajar" livremente na Web, o sistema pretende facilitar um grande número de operações on-line, como as transacções bancárias, compras e subscrição de serviços.
No entanto, o uso do "Passport" implica que a Microsoft recolha informação sobre a identidade, sobre passwords ou mesmo sobre os cartões de crédito. E é neste aspecto que o serviço é acusado de não assegurar a segurança das transacções e de não garantir a inviolabilidade da informação pessoal.
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