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Uma das mais elementares leis da física, a Teoria da Relatividade, de Einstein, está a ser questionada por uma tese recente, segundo a qual a velocidade da luz poderá ter abrandado nos últimos 10 mil milhões de anos.
A ideia é defendida por um grupo de cientistas australianos, partindo de um conjunto de elementos recolhidos pelos astrónomos da Universidade de Nova Gales do Sul. Segundo os investigadores, os dados levaram à descoberta de que um quasar situado a grande distância absorvera o tipo errado de fotões de nuvens interestelares, no decorrer de uma rota de 12 mil milhões de anos até chegar à Terra.
Na opinião de Paul Davies, astrofísico da Macquarie University, em Sydney, este dado explica-se por um de dois fenómenos: ou foi a velocidade da luz que mudou ou foi a carga dos electrões.
Através do estudo dos buracos negros, os cientistas chegaram à conclusão que a primeira opção terá sido a mais provável, defendendo que há cerca de 6 a 10 milhões de anos a velocidade da luz era mais rápida do que actualmente (300.000 quilómetros por segundo).
"É muito possível que a velocidade da luz tenha sido muito mais elevada à medida que andamos para trás no tempo até chegarmos ao Big Bang. E se assim for, teremos a explicação para alguns dos maiores mistérios da cosmologia", disse Paul Davies em declarações à BBC News On-line.
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