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Utilizando um dos telescópios do Observatório Keck, astrónomos da Universidade do Havai conseguiram captar a luz da galáxia mais longínqua já descoberta. Estando localizada a cerca de 15,5 mil milhões de anos-luz, os astrónomos concluíram que a emissão de luz por esta galáxia iniciou 780 milhões de anos após o Big Bang, ou seja, 50 milhões de anos antes da galáxia anteriormente tida como a mais antiga.
Todavia, a utilização do Keck por si só não seria suficiente para a aquisição de uma imagem aceitável, pelo que os astrónomos tiveram de utilizar uma técnica denominada gravitational lensing. Esta técnica, baseada na teoria da relatividade de Einstein, utiliza a gravidade gerada por um objecto com uma grande massa, que atinge valores capazes de "dobrar" a luz nas suas vizinhanças, além de ampliá-la.
Para colocar isto em prática, os astrónomos utilizaram a galáxia Abell 370 (neste caso, o objecto com uma grande massa), que possui uma massa equiparada a algumas dezenas de galáxias menores, e que conseguiu ampliar a luz da galáxia pretendida cerca de 4,5 vezes, mas apresentando alguma distorção.
Esther Hu afirmou que "estamos próximos do que será o início da formação das galáxias, e o próximo passo é ainda descobrir galáxias mais antigas, o que poderá ser facilitado pela utilização de observatórios espaciais". Isto poderá acontecer em 2009, quando for lançada a próxima geração de telescópios espaciais.
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