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A empresa nipónica justificou o adiamento com a necessidade de dispor de mais tempo para adequar os seus serviços às especificidades internacionais da plataforma UMTS.

Embora preveja iniciar a fase experimental no dia 30 de Junho, a J-Phone decidiu adiar a comercialização dos seus serviços de terceira geração, ao contrário das suas rivais NTT DoCoMo e KDDI que já procederam ao lançamento dos seus serviços.

Enquanto alguns analistas consideram que esta decisão poderá ser um passo atrás na luta pelo mercado 3G naquele país, outros preferem realçar a atitude cautelosa da empresa de telecomunicações, relativamente aos gastos que a implementação destas redes irá implicar.

"Esta medida revela que a J-Phone está empenhada em dar passos pequenos e mais seguros, o que não pode deixar de ser um bom sinal", afirmou o analista de telecomunicações Katsuo Hori, citado pela agência Reuters.

A comercialização dos serviços UMTS da J-Phone tem, agora, como data de implementação, o mês de Dezembro, embora a empresa esteja preparada para fornecer os seus serviços a nível experimental a alguns milhares de utilizadores na área metropolitana de Tóquio, antes da massificação da rede 3G ao resto do país.