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Murteira Nabo revelou, em declarações à imprensa, que espera que a entrada das duas empresas ibéricas no mercado móvel brasileiro se concretize em Maio ou Junho de 2002.

O presidente da PT afirmara, em Janeiro, que apesar de não concordar com a fusão com a operadora espanhola, considerava que poderia ser "um bom parceiro para a entrada no mercado brasileiro".

Mais recentemente, em Fevereiro deste ano, Murteira Nabo declarou, em Brasília, esperar que a referida joint-venture pudesse entrar no mercado brasileiro ainda durante o mês de Abril. Houve, porém, problemas legais que não o permitiram.

As questões regulatórias que entravavam o processo, nomeadamente a aprovação, por parte da Anatel (entidade regulgadora das telecomunicações no Brasil), das metas de cobertura da Telesp, controlada pela Telefonica, e a emissão de uma decisão da PT acerca da migração da Telesp Celular para o serviço móvel pessoal, parecem, agora, prestes a ser ultrapassadas. Tudo deverá ficar decidido até ao final deste mês.

Com esta união de esforços, as operadoras ibéricas irão controlar mais de 40 por cento do mercado móvel brasileiro, criando uma base de clientes que poderá atingir os 10 milhões nos Estados mais ricos e povoados do Brasil.