Pesquisadores da Motorola fizeram a demonstração de uma célula de combustível que utiliza gás metano para uma reacção química, produzindo electricidade utilizada para recarregar um telemóvel. Esta célula tem produção de energia suficiente para carregar várias vezes um telemóvel, cargas que, juntas, fornecem a energia necessária para um mês de conversações.

A célula de combustível em questão tem um tamanho que lhe permite ser transportada presa ao cinto e, no seu interior, o metano está acondicionado num recipiente não muito maior do que uma carga de tinta de uma comum esferográfica.

Ao ser provocada a reacção química, é libertada energia calorífica, oxigénio e electricidade, que é utilizada para alimentar directamente o telemóvel ou, no caso da Motorola, recarregar uma bateria extra para o aparelho.

Não só a Motorola está a realizar pesquisas nesta área, pois outras empresas e instituições pretendem, há algum tempo, substituir as baterias de níquel-cádmio por células de combustível que utilizem metano, um gás facilmente obtido através da decomposição de lixo e que, sem dificuldade, pode ser acondicionado sob pressão na forma líquida.

A Motorola não tem prevista uma data para a comercialização destas células de combustível, mas a NEC, que também está a desenvolver um projecto semelhante, espera começar a produção das células para comercialização algures entre 2003 e 2005.

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