 |
Relacionados |
|
Julgamento Microsoft: estados recusam adiamento
AOL processa Microsoft por causa do Netscape
Microsoft e DOJ chegam a acordo
Versão modular do Windows em tribunal
Acordo prevê restrições por cinco anos
Construção de Páginas Internet I 7 Mar 2003
Introdução ao ASP 7 Mar 2003
eCommerce 7 Mar 2003
MS Project - Gestão e Planeamento de Projectos 7 Mar 2003
|
 |
Nove meses depois de ter chegado a acordo com o Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos, a Microsoft deu uma conferência telefónica, para explicar de que forma está a cumprir o acordo com as autoridades americanas.
Apesar de não ter sido aceite por 9 dos 18 estados envolvidos no processo anti-trust contra a Microsoft, o acordo previa um tratamento "não discriminatório" de fabricantes de PCs e empresas de software, assim como a revelação de partes do código do seu software.
A empresa de Bill Gates revelou que está a cumprir o compromisso assumido com o DoJ, aproveitando a ocasião para apresentar um novo programa de licenciamento para os protocolos de comunicações para o Windows. Ambas as partes salientaram que este novo programa tinha a aprovação do Departamento de Justiça.
Nesse sentido, a partir de terça-feira, a Microsoft vai licenciar 113 protocolos de comunicações usados pelo sistema operativo Windows, de forma a correr os produtos do Windows Server.
Esta medida prevê, ainda, que a empresa de Redmond disponibilize, no final deste mês, um total de 272 APIs (Application Programming Interfaces) - que não tinham sido reveladas - que asseguram que software de outros produtores funcione no Windows. Paralelamente, foi também anunciado que o Windows XP Service Pack 1 estará disponível entre o final de Agosto e o início de Setembro.
No entanto, alguns analistas vêm a decisão da Microsoft apenas como uma manobra de marketing, que pretende pressionar a juíza Colleen Kollar-Kotelly a aprovar o acordo de Novembro.
Brad Smith, um dos responsáveis máximos da Microsoft negou esta acusação e defendeu, durante a conferência, que estão obrigados, "enquanto empresa", a cumprir o que ficou estabelecido com o DoJ, mesmo que a Justiça esteja ainda a ponderar a sua aprovação.
A juíza encarregada do processo terá que tomar uma de duas decisões: ou aprova o acordo estabelecido pela empresa e pelo DoJ (e aceite por 9 dos 18 estados), considerando-o de "interesse público"; ou, por outro lado, atende às reivindicações dos restantes nove estados, que exigem medidas mais duras do que as acordadas em Novembro.
Entre outras medidas, é exigido que a Microsoft distribua uma segunda versão do Windows sem algumas das aplicações actuais, disponibilize o código do browser Internet Explorer e licencie por 10 anos a versão do Java Virtual Machine, da Sun Microsystems.
|