 |
Relacionados |
|
Universal em tribunal contra MP3.com
MP3.com considerada culpada
MP3.com condenada
MP3.Com chega a acordo com a RIAA
ASP Avançado 4 Jan 2003
AutoCad 2000 4 Jan 2003
Microsoft Publisher 4 Jan 2003
Macromedia Flash 5 5 Jan 2003
|
 |
A MP3.com relançou hoje o seu serviço de música on-line MyMP3.com mas desta vez a pagar. O ponto de viragem ocorreu aquando da sua condenação em tribunal devido à violação das leis de direitos de autor.
No passado dia 28 de Abril um tribunal de Manhattan condenou a MP3.com pela criação de uma base de dados de 80 mil álbuns (salvaguardados pela lei de protecção de direitos de autor), disponibilizada a todos os utilizadores do seu serviço My.MP3.com, permitindo-lhes ouvir as músicas a partir de qualquer computador. O My.MP3.com não permitia, no entanto, a audição de qualquer música, sendo necessário fazer o download de um pequeno programa e inserir um CD no computador para provar perante o sistema a legítima posse das músicas.
Agora, e após ter chegado a acordo com as editoras discográficas que a processaram, este serviço irá implicar o pagamento de uma anualidade de 49.95 dólares (pouco mais de 11 mil escudos). O motivo é a necessidade de pagar royalties às editoras. Outra forma de angariar fundos será através da compilação de dados sobre os gostos musicais dos seus clientes, que posteriormente poderá vender às editoras interessadas.
A reformulação do serviço prevê também a possibilidade de comprar os álbuns a editoras, como a Tower Records, que estão ligadas às bases de dados da MP3.com. Por outro lado, os utilizadores registados têm direito a ouvir 25 álbuns gratuitamente, mas são obrigados a visualizar publicidade, sob várias formas (texto e áudio).
A anualidade, a venda dos dados dos seus clientes e a publicidade foram as formas encontradas pela empresa para fazer face aos novos custos do seu serviço. Recorde-se ainda que os acordos alcançados custaram à MP3.com, até ao momento, 170 milhões de dólares (perto de 40 milhões de contos).
A questão que se coloca no momento é saber se as pessoas estão dispostas a pagar para ouvir músicas que já têm. O argumento da possibilidade de ouvir as músicas a partir de qualquer computador também começa a não fazer sentido, com os vários programas de conversão de álbuns para ficheiros MP3 e o crescente número de leitores MP3 portáteis a aparecer no mercado, alguns deles a preços bem competitivos.
Alguns analistas estão expectantes, mas pessimistas, relativamente ao sucesso do novo MyMP3.com. Ideia reforçada com o sucesso do Napster. ''Quanto mais popular se tornar o Napster, mais cara se tornará a actividade da MP3.com'' afirmou Heath Terry, analista do Credit Suisse First Boston, ao New York Times.
|