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A empresa Clonaid anunciou o nascimento, no passado dia 26 de Dezembro, do primeiro bebé humano resultante de um processo de clonagem pela utilização de ADN retirado de tecido epitelial da mãe.

O nascimento foi anunciado pela Clonaid em conferência de imprensa, onde foi revelado que a mãe, uma americana de 31 anos, teve a criança, baptizada de Eve, através de uma cesariana. Todavia o local de nascimento foi mantido em sigilo.

A empresa também revelou que outro bebé criado pelo mesmo processo deverá nascer na Europa na próxima semana, seguindo-se outros três. Dois desses bebés são, segundo a Clonaid, cópias de crianças falecidas conseguidas por células preservadas.

Entretanto foi revelado que outras cinco experiências semelhantes resultaram em aborto dos fetos.

Brigitte Boisselier, directora da Clonaid, afirmou na conferência que "a ciência pode ser utilizada para o bem ou para o mal, e acredito que esta é uma boa utilização".

Apesar do optimismo da empresa, o meio científico encara o sucedido com algum cepticismo, uma vez que vários testes realizados com animais revelaram que as crias apresentavam problemas de saúde ao longo do tempo.