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A gaguez permanente pode estar relacionada com uma anomalia nas áreas do córtex cerebral relacionadas com a linguagem, segundo revela um artigo publicado na edição deste mês da revista The Lancet.
De acordo com uma investigação levada a cabo por cientistas das universidades de Hamburgo e Gottingen, a origem do problema está no hemisfério esquerdo do cérebro, onde se interligam as estruturas cerebrais envolvidas no planeamento e articulação do discurso.
A experiência foi efectuada com um grupo de 15 pessoas gagas, tendo a estrutura dos seus tecidos cerebrais sido analisada através da técnica de ressonância magnética MRI. Os resultados foram depois comparados com os de um outro grupo de 15 pessoas, que não tinham problemas de gaguez.
O discurso de todos os participantes na experiência foi gravado, enquanto liam um texto ou falavam, de improviso, sobre temas da actualidade internacional. Ao mesmo tempo, era realizada a ressonância magnética.
Os investigadores chegaram à conclusão que a gaguez permanente resulta de um erro no tempo de activação nas áreas cerebrais relacionadas com a linguagem. A explicação é que, para se conseguir um discurso fluente, é necessária um sincronização temporal precisa entre os sistemas articulatório e fonatório.
"Esta anomalia desenvolve-se provavelmente durante o período de aquisição da linguagem, no qual muitas crianças passam por uma fase transitória de gaguez", refere o artigo.
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