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O Mundial 2002 era visto como a grande oportunidade para o portal Sports.com sair da crise em que se encontrava, através do aumento em flecha de visitantes e da consequente subida nas receitas publicitárias.

No entanto, segundo foi noticiado pelo diário inglês The Guardian, poucas horas antes do pontapé de saída do Campeonato do Mundo, um tribunal britânico determinou que a administração da empresa responsável pelo portal ficasse a cargo de gestores judiciais.

O Sports.com é o maior portal europeu dedicado ao desporto e um dos maiores fornecedores mundiais de conteúdos desportivos, estando a atravessar graves dificuldades financeiras.

Para complicar ainda mais a situação da empresa - que tem como accionistas o milionário George Soros e o jogador de golfe Tiger Woods -, as receitas com conteúdos e apostas on-line, que se esperava pudessem disparar por causa do Mundial, ficaram aquém das expectativas.

O portal tem subsidiários em vários países da Europa, como a Itália, Espanha, Alemanha e França, e diariamente regista milhões de visitas, mas os seus elevados custos operativos têm impedido o Sports.com de atingir resultados positivos.

Apesar da decisão judicial, que nomeou a Baker Tilly como administradora, os responsáveis pelo Sports.com referiram que existe ainda a possibilidade de encontrarem um comprador para o portal, durante o Campeonato do Mundo de Futebol.