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Um projecto que está a ser desenvolvido na Universidade de Michigan, pretende criar sensores nanomoleculares que serão introduzidos nos glóbulos brancos do sangue.

Estes sensores ajudarão a detectar níveis perigosos de radiação e os cientistas antevêem a sua utilização nos astronautas, sujeitos a diferentes níveis de radiação, e também em outras áreas.

Para criar os sensores, esferas com menos de cinco nanómetros de diâmetro, os cientistas estão a desenvolver polímeros sintéticos conhecidos como i.(dendrimers), aos quais estará integrada uma substância que se assemelha às vitaminas, que facilitará a absorção do conjunto pelos linfócitos.

Além disso, está presente uma molécula fluorescente ligada ao polímero por uma proteína. Deste modo, quando o linfócito se encontra na presença de radiação, a proteína que liga a molécula fluorescente "quebra-se" soltando as duas estruturas e iluminando a célula.

A fluorescência é detectada com a utilização de um laser no scanning da retina, acusando a presença da luminosidade nos linfócitos quando estes passam um por um em estreitos vasos capilares, segundo explicação de Jeffrey Sutton, director do National Space Biomedical Research Institute, organização que apoia as pesquisas.