Uma superfície mais pequena do que uma moeda consegue albergar centenas de sensores químicos. A técnica permitir dotar os laboratórios de um sistema capaz de detectar um grande número de substâncias.
Uma superfície mais pequena do que uma moeda consegue albergar centenas de sensores químicos reutilizáveis. A proeza de investigadores da Universidade de Buffalo (Estados Unidos) permite dotar os laboratórios de um sistema portátil, capaz de detectar simultaneamente um grande número de substâncias e com uma amostra cem ou mil vezes mais pequena do que uma gota de água.
Os investigadores desenvolveram uma novo método para estabilizar e condicionar proteínas dentro do xerogel, um material rígido (como um vidro) e poroso fabricado a partir de uma solução especial. Uma vez lá, as proteínas podem assinalar as substâncias presentes em determinadas amostras.
Os detectores de xerogel tradicionais, além de enormes, apenas conseguiam detectar apenas uma substância química. Com recurso à tecnologia utilizada no mapeamento do genoma humano, a equipa liderada por Frank V. Bright reduziu o tamanho destas substâncias.
A equipa utilizou uma impressora de agulhas para "imprimir" directamente os sensores em determinada superfície. Com este método, os sensores adoptam um diâmetro muito pequeno, sendo facilmente colocados numa área extremamente reduzida.
O próximo passo da equipa de investigadores será "imprimir" os sensores sobre um LED, de forma a criar uma plataforma autónoma e portátil.
A descrição da técnica deverá ser publicada na edição de Março da revista Analytical Chemistry.
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