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Uma nova técnica para identificar as mutações de genes no cancro da mama poderá acabar com as intervenções cirúrgicas desnecessárias. Os cientistas conseguem prever, com uma fiabilidade de 83 por cento, quando é que o cancro se pode espalhar para outras partes do corpo.
Uma em cada 10 mulheres nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha tem cancro de mama. O tratamento envolve a remoção do tumor e sessões de radioterapia. Em 20 por cento dos casos, no entanto, permanecem vestígios de cancro no sangue, podendo estes despoletar novos tumores num período de cinco anos.
Uma das dificuldades com que os médicos se têm deparado é precisamente conseguir identificar quais as pacientes que possam vir a desenvolver tumores adicionais.
Actualmente, os médicos guiam-se por vários factores, como o tamanho do tumor e o seu desenvolvimento para conseguir prever estes casos. O método é contudo falível. Em 70 a 91 por cento das situações, como medida de precaução, as mulheres são submetidas a sessões de quimioterapia, cujos efeitos secundários (como vómitos, perda de cabelo e descalcificação óssea) são difíceis de controlar.
Uma equipa de cientistas, do Netherlands Cancer Institute (Holanda) e do laboratório Rosetta Inpharmatics (Estados Unidos) estudou 98 casos de cancro de mama, em mulheres com menos de 50 anos de idade. Em 70 por cento dos casos, os médicos encontraram um padrão de mutação dos genes que pode prever com uma fiabilidade de 83 por cento, se o tumor poderá ou não aparecer noutra parte do corpo.
A técnica, publicada na edição de quinta-feira da revista Nature, permite aos cientistas, "iluminar" os genes passíveis de mutação. Com os genes identificados, "poderá reduzir-se significativamente o número de pacientes que recebe tratamento desnecessário" escrevem os investigadores.
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