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Uma nova técnica para a detecção de planetas em órbita de estrelas distantes foi desenvolvida por cientistas da Universidade de Rochester nos Estados Unidos, que, segundo os responsáveis, permitirá detectar planetas de menores dimensões que não seriam detectados por outras técnicas.

Até ao momento, a detecção dos planetas era realizada pela observação do efeito causado pelo mesmo na estrela que orbita. Mas, com esta técnica, só é viável a observação de grandes planetas com dimensões como a de Júpiter.

No entanto, a nova técnica consiste em examinar os padrões criados por possíveis planetas na poeira situada em torno da estrela, permitindo detectar objectos das dimensões da Terra.

Segundo Alice Quillen, professora de física e astronomia da Universidade de Rochester, "a nova técnica dá a possibilidade de descobrir novos planetas, e poderemos confirmar sua existência num prazo de cinco anos".

O novo planeta foi descoberto em órbita da estrela Epsilon Eridani, localizada cerca de 10,5 anos-luz da Terra, sendo o planeta de menor massa já encontrado e com a maior órbita.

Outro planeta, com dimensões como as de Júpiter, já foi descoberto a orbitar Epsilon Eridani, numa órbita de cerca de cinco anos.