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Uma equipa internacional de cientistas confirmou a existência de uma variante do gene klotho que controla a longevidade. Esta é mais comum em recém-nascidos do que em pessoas com mais de 65 anos.
A equipa de investigadores da Universidade de Jonhs Hopkins, em Baltimore e da República Checa, observou mais de 2000 pessoas, de origens étnicas diferentes.
Sem saber ainda as razões, os cientistas concluíram que as crianças portadoras de duas cópias do gene (um de cada progenitor) têm maiores probabilidades de morrer mais cedo.
Três em cada 100 das crianças observadas estão nesta situação. Pelo contrário, apenas 1,1 por cento das pessoas com mais de 65 anos transportam as duas cópias do gene modificado.
"Parece que o transporte de duas cópias deste gene é determinante no que toca à sobrevivência", disse à Reuters Dan Arking, o responsável da investigação, cujos resultados são publicados na terça-feira no Jornal da Academia Norte Americana de Ciências.
Os cientistas ainda não sabem o que é que esta variante do gene faz concretamente nem tão pouco as causas da morte. Até porque, curiosamente, o mesmo gene (mortífero, em caso de duplicação) pode proteger as pessoas da malária, quando estas têm uma só cópia.
Anteriormente, uma equipa de cientistas japoneses tinha estudado o klotho em ratos geneticamente manipulados. Os animais que não tinham este gene envelheceram prematuramente. Estranhamente desenvolveram doenças tipicamente humanas - como arteriosclerose e osteoporose.
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