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Uma das maiores empresas mundiais de análise de mercados, a Datamonitor, revelou que os operadores que estão a preparar o lançamento das suas redes móveis de terceira geração (3G), poderão reduzir os seus prejuízos caso optem por abandonar essas redes.
De acordo com a análise publicada pela empresa, o maior obstáculo serão os custos acumulados, que dificultarão o retorno das elevadas quantias investidas, tanto em licenças como no desenvolvimento das redes. Além disso, a Datamonitor aponta eventuais problemas de viabilidade financeira em fabricantes de equipamentos móveis e fornecedores de conteúdos para 3G.
"A decisão mais sensata é abandonar o mercado em vez de continuar com um serviço que se tornará num sorvedouro de custos", refere Nick Greenway, analista da Datamonitor. Na sua opinião, os prazos previstos para o retorno do investimento - entre 3 e 8 anos - terão que ser revistos.
Paralelamente, é também referido que os telemóveis de terceira geração comercializados a preços acessíveis à generalidade dos consumidores, não estarão disponíveis a tempo para que haja uma utilização mais massiva no arranque das redes comerciais 3G.
Para sustentar as dificuldades do sector, a análise refere as decisões mais recentes da Sonera, Orange, Vodafone e da Telefónica (esta última revelou o seu interesse em desistir de algumas licenças europeias), todas elas em fase de reestruturação dos seus seus serviços móveis UMTS.
Entretanto, Álvaro Dâmaso, presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), revelou ao semanário Expresso que o lançamento comercial das redes móveis de terceira geração, em Portugal, - previsto para 31 de Dezembro - poderá ser novamente adiado, caso exista "um pedido comum de todos os operadores".
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