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Arrancou esta semana a campanha de lançamento do serviço m-Mode, uma espécie de versão americana do serviço móvel japonês i-mode, criado pela NTT DoCoMo.

Lançado pela AT&T Wireless, subsidiária do gigante americano de telecomunicações, o m-Mode estará disponível na rede GPRS, que a empresa espera ter disponível para todo o mercado americano até ao final do ano, assim como na rede UMTS.

Será possível aceder a sites em WAP e WML, mas os telefones dual-mode que serão lançados ainda este ano permitirão aceder a serviços baseados em HTML, a partir do m-Mode. Os primeiros telefones que vão suportar o m-Mode são o Sony Ericsson T68, Nokia 8390, Motorola Timeport P7382I e o Siemens S46, que chegará ao mercado em breve.

O i-mode alcançou grande sucesso no mercado japonês onde tem cerca de 30 milhões de subscritores com acesso a 2900 sites i-mode mais 50 mil compatíveis com o sistema.

No entanto, alguns analistas têm dúvidas sobre o seu sucesso no mercado americano, sobretudo devido aos tarifários. Ao contrário do que acontece no acesso à Internet a partir da rede fixa, onde os americanos têm uma tarifa plana ou pagamentos por minuto de ligação -, no m-Mode a tarifação será feita em função das transferências de dados.

O serviço disponibilizado pela AT&T Wireless prevê três tarifários distintos: Mini, Mega e Max, todos eles com a opção de assinatura mensal ou pagamentos por dados transferidos. Os preços oscilam entre 2,99 dólares (3,36 euros) e os 12,49 dólares (14,06 euros) por mês, sendo que o preço por cada kilobyte de dados transferidos ficará entre os 0,02 (2 cêntimos) e os 0,01 dólares (1 cêntimo).