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Fusão HP/Compaq: dúvidas no ar
De acordo com uma análise da Gartner , a fusão entre a Hewlett-Packard e a Compaq apenas deverá beneficiar os seus concorrentes. Andrew Butler, autor do relatório, classifica a fusão de ''defensiva'' e refere que ''é improvável que a HP e a Compaq venham a completar o negócio'', uma vez que considera que a opção pela fusão não responde às dificuldades que as duas empresas deverão enfrentar (concorrência melhor instalada no mercado, como é o caso da Dell, e uma elevada sobreposição de produtos que resulta do negócio, nomeadamente ao nível das tecnologias, distribuidores, serviços, instalações e postos de trabalho). Essas dificuldades são evidentes se considerarmos que a nova empresa teria de lidar com duas marcas (praticamente dois negócios) diferentes para PCs e impressoras, e elaborar estratégias coerentes para sete sistemas operativos, quatro arquitecturas de armazenamento de dados, quatro arquitecturas para o mercado de servidores e vários negócios ligados à prestação de serviços. Para além disso, a anunciada poupança de 2,5 mil milhões de dólares até 2004 representa apenas três por cento dos custos de gestão das duas empresas combinadas.
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