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Cientistas criam circuito de carbono

Químicos norte-americanos acabam de divulgar a criação de um circuito integrado de carbono, 100 mil vezes mais fino do que um cabelo. O circuito utiliza um tubo de carbono com 1,4 nano metros (um nano metro corresponde a 0,000000001 metro) e no futuro poderá substituir o silicio no fabrico dos microprocessadores. ''Pensamos que os nanotubos de carbono são o primeiro candidato à substituição do silicio, dado que com as características actuais os aparelhos não podem tornar-se mais pequenos, uma barreira que deverá ser ultrapassada dentro de 10 a 15 anos'', afirmou Phaedon Avouris, do centro de investigação da IBM , em Nova Iorque. A descoberta foi apresentada, durante o fim-de-semana, numa revista especializada em química. Nela, os cientistas explicam ter modificado as características elécricas do nanotubo, de forma a deixar passar correntes positivas ou negativas. Mantém-se por agora a validade da lei de Moore . Norma, segundo a qual, a capacidade do número de circuitos integrados dos computadores duplica de dois em dois anos.

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