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China: morte para cibernautas espiões
O Supremo Tribunal da China anunciou, no passado domingo, que todos os cibernautas considerados culpados de roubo ou troca e divulgação de documentos do Estado pela Internet, poderão incorrer na pena de morte.
De acordo com a agência Nova China , a agência noticiosa oficial chinesa, todas as actividades de espionagem via Internet poderão dar origem à execução das pessoas implicadas ou então poderão ser condenadas a penas de prisão que vão desde dez anos até à prisão perpétua.
No fim de 2000, o Governo chinês adoptou uma série de regulamentações com o objectivo de combater a ''utilização indevida'' da Internet. No entanto, a principal função desses regulamentos é o controle dos dissidentes políticos chineses.
Ao nível da informação noticiosa que circula nos sites chineses, incluindo chat rooms, o Governo de Jiang Zemin estabeleceu que qualquer tipo de informação que se pretenda colocar num site tem de ser aprovada por um órgão estatal, impondo uma série de restrições editoriais que limitam fortemente a produção de informação própria. Os sites têm que basear os seus conteúdos nos media estatais, necessitando de autorização para utilizar notícias vindas do exterior. Quem não cumprir corre o risco de sofrer uma suspensão temporária ou mesmo o encerramento do site.
Os utilizadores de Internet chineses têm crescido exponencialmente. De acordo com o China Internet Network Information Center (CNNIC), já existem cerca de 22,5 milhões de utilizadores chineses da Internet, sendo que 56 por cento tem menos de 24 anos e que 30,4 por cento do total são mulheres.
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