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Vodafone declara-se não responsável

A empresa britânica Vodafone , que possui participações em várias empresas de telefones móveis na Europa (como é o caso da Telecel) e nos Estados Unidos, disse que não pode ser culpabilizada pelo processo que foi levantado nos Estados Unidos por vítimas de cancro supostamente contraído pela utilização de telemóveis.

O processo foi levantado a partir de dez queixas contra operadorss de telemóveis na Califórnia, Kentucky e Maryland, sendo da responsabilidade do advogado Peter Angelos que, há algum tempo, conseguiu que a indústria tabaqueira em Maryland pagasse cerca de 4,2 mil milhões de dólares em indemnizações.

Uma das empresas alvo do processo é a Verizon Wireless , uma joint venture da Verizon Communications com a Vodafone, onde a empresa britânica detém 45 por cento. Entretanto a Vodafone disse que não pode ser culpabilizada uma vez que não opera directamente no mercado americano. Além disso, na passada semana, a empresa britânica já havia mencionado um estudo financiado pelo Governo Britânico onde não havia sido descoberta qualquer ligação entre a utilização de telemóveis e o cancro no cérebro.

Segundo o porta-voz da Vodafone, Michael Caldwell, ''a indústria de telemóveis não é a indústria tabaqueira, e se algum problema surgir nós informaremos prontamente os nossos clientes''.

Alguns analistas pensam que estes sucessivos estudos sobre o relacionamento do cancro no cérebro com a utilização dos telemóveis poderá beneficiar as empresas, como a Vodafone, na transição dos seus clientes para os telemóveis de terceira geração que, em geral, não necessitarão de serem utilizados próximo da cabeça, não fomentando o dito risco de contrair cancro.


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