A decisão já era esperada: a Telecel decidiu romper o acordo que mantinha com a ONI e a Brisa para a exploração de uma rede conjunta de telecomunicações.
António Carrapatoso, presidente da Telecel, já tinha adiantado este cenário de ruptura na semana passada, ao afirmar que uma das empresas (ao que tudo indica a ONI) queria uma posição dominante na futura empresa, quando o que estava inicialmente previsto era um equilíbrio na participação accionista de cada empresa.
Em comunicado, a Telecel refere que ''a actual avaliação estratégica que cada uma das empresas faz do seu posicionamento no mercado tornou inviável a prossecução do aludido projecto, não se excluindo, no entanto, a exploração de modelos de colaboração comercial entre as entidades intervenientes na cessada parceria''.
A empresa adianta ainda que ''está a ponderar soluções alternativas'', e que poderão passar por projectos com outros operadores móveis, nomeadamente a constituição de uma empresa autónoma ao nível de locais de instalação de rede, com os dois operadores actuais ou com o quarto vencedor de uma licença UMTS.
