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Portugal na investigação astronómica

Portugal vai aderir hoje formalmente à única grande instalação científica europeia de investigação que lhe faltava integrar, o Observatório Europeu do Sul . Trata-se de confirmar um relacionamento de uma década com a Organização Europeia para a Investigação Astronómica no Hemisfério Sul (ESO), que permitiu o fortalecimento da comunidade científica portuguesa nesta área.

O Observatório Europeu do Sul é uma organização inter-governamental criada em 1962 integrada actualmente pela Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia e Suíça. O objectivo que presidiu à sua criação foi a construção e operação de um observatório astronómico no hemisfério Sul, promover e organizar mecanismos de cooperação para a investigação em Astronomia na Europa.

O primeiro observatório do ESO, um dos maiores e melhor equipados do mundo, foi construído no Cerro La Silla , no deserto de Atacama, a cerca de 600 quilómetros a norte de Santiago do Chile .

O maior projecto com a marca do ESO é o Very Large Telescope (VLT), que consiste num conjunto de telescópios gigantescos. O observatório VLT está instalado no Cerro Paranal, o local mais seco do deserto de Atacama, onde as condições para a observação astronómica são excepcionais.

A sede do ESO está localizada, desde 1980, em Garching , a norte de Munique, integrando também o Centro Coordenador Europeu para o Telescópio Espacial Hubble, dirigido em conjunto pelo ESO e pela Agência Espacial Europeia .


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