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Juiz quer Microsoft dividida em três

O juiz Thomas Jackson do famoso caso ''Departamento de Justiça norte-americano versus Microsoft'' teceu criticas ao Departamento de Justiça pela proposta da divisão da Microsoft em duas partes mostrando claramente que quer a Microsoft dividida em três empresas.

Segundo o Juiz separar o gigante do software em duas empresas (uma para os sistemas operativos e outra para todas as aplicações de software da Microsoft) levaria à criação de dois monopólios dominantes no mercado.

A divisão da Microsoft em três empresas diferentes seria um mal menor em que a terceira empresa votada ao Internet Explorer, o browser da Microsoft.

Esta proposta do agrado do Juiz é apoiada por duas associações americanas do ramo: Associação da Indústria dos Computadores e Comunicações e da Associação da Indústria do Software e Informação .

O Juiz já deu dois dias ao DOJ para reformular a proposta de divisão da Microsoft e ignorou os pedidos da Microsoft para mais audiências e testemunhos com o argumento de que este julgamento já se arrasta a dois anos.

O Departamento de Justiça processou a Microsoft alegando que o gigante de software recorreu a práticas monopolistas ilegais. O tribunal que está a julgar o caso já determinou que o gigante de software violou de facto as leis anti-monopólio e neste momento decorre a fase de determinação de sanções a aplicar à Microsoft.

Tanto o Departamento de Justiça como a Microsoft já apresentaram ao tribunal as suas propostas de sanções, e o Departamento de Justiça manifestou-se agora relativamente à proposta da Microsoft mas cabe ao juiz determinar de facto quais as sanções a aplicar, algo que só deverá ocorrer dentro de alguns meses.


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