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Cientistas da Universidade do Arizona acreditam que os sinais de erosão no relevo marciano que apontavam para a existência de água líquida em Marte são antes provocados por dióxido de carbono líquido.
No ano passado, astrónomos de todo mundo anunciaram que existiam evidências da existência de água na superfície de Marte num passado recente, graças às imagens recolhidas pela sonda Mars Global Surveyor, que sugeriam erosão provocada por cursos de água recentes.
Mas num artigo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, por Donald Musselwhite, cientista da Universidade do Arizona (UA), este defende que as fotos da Mars Global Surveyor, que sugeriam água em Marte (pois apresentavam formações compostas por ravinas e deltas que pareciam ter sido criadas por fluxos de líquidos) são na realidade resultado de fluxos de dióxido de carbono (CO2) em estado líquido.
Os cientistas da UA acreditam que o CO2 é um melhor ''candidato'' uma vez que a maioria das ravinas se encontra na região sul que é mais fria, e logicamente pouco provavel que tivesse existido água liquida. Mas o argumento mais convincente destes cientistas é que estas ravinas tem um leito a cerca de 100 metros das margens, o que proporcionaria uma pressão ideal para que o CO2 estivesse líquido e provocasse erosão.
A existência de água em Marte já foi especulada há muito tempo devido à observação de antigos canais e planícies que poderiam ter sido leitos de rios e oceanos há biliões de anos.
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