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A administração Clinton cedeu finalmente à indústria informática permitindo a exportação de poderosos programas de encriptação para 23 países ''amigos'' incluindo todos os países da UE. Agora as agências governamentais podem também adquirir estes produtos.
Esta medida permite aos governos amistosos do resto do mundo usufruir deste software de segurança, o que dantes não era permitido pelos norte-americanos.
Os Estados Unidos da América tinham já uma maior flexibilidade na exportação da sua tecnologia de encriptação desde Julho. A exportação para os países da União Europeia e outros, como a Austrália, Noruega, República Checa, Hungria, Polónia, Japão, Nova Zelândia e Suiça para empresas era já possível. O objectivo fundamental, segundo a Casa Branca, era a melhoraria da ''segurança no ciberespaço, promovendo, cada vez mais, o comércio electrónico''.
Com as novas regras anunciadas ontem, as empresas norte-americanas já não necessitam de obter licenças para exportar os seus produtos de encriptação para entidades governamentais para os países referidos anteriormente, considerados ''amigos'' pelas autoridades norte-americanas.
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