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Esta experiência parece um pouco abstracta, mas é assim que pensa Gerald Edelman, que elaborou o projecto e também já ganhou um prémio Nobel. Segundo Edelman, ''a consciência não é algo de concreto, mas antes um processo que muda ao longo do tempo, mesmo em fracções de segundo''.
O robô utilizado nesta experiência, o NOMAD (Neurally Organized Mobile Adaptive Device), desenvolvido no Neurosciences Institute, funciona de maneira adaptativa reagindo aos objectos brilhantes, impulsos eléctricos e alguns sons. Equipado com rodas que garantem a sua mobilidade, o NOMAD ''habita'' uma área cheia de caixas decoradas com fitas e pontos brilhantes.
Ao iniciar a sua ''vida'', o NOMAD não tinha nenhuma instrução em especial, vindo a aprender com a experiência baseando-se nas diferentes características dos blocos e, com a sucessiva exposição aos blocos, ele acabou por desenvolver uma preferência por aqueles que mais lhe agradaram.
Desse modo, segundo os cientistas, os circuitos do NOMAD foram-se adaptando ao longo do tempo aos blocos que mais gostavam, de uma maneira semelhante ao que acontece com os humanos ao longo do tempo.
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