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Algumas empresas que fazem pesquisas relacionadas com medicamentos e cura de doenças, pretendem utilizar os computadores domésticos para acelerar as suas pesquisas à semelhança do que faz o programa Seti@Home na análise de sinais extra-terrestres.
Em vez dos utilizadores terem os seus computadores desligados, ou em stand-by, eles podem ser usados em experiências científicas como simulações de drogas para a cura do cancro e da gripe que já começam a ser distribuídas para vários computadores através da Internet. Inclusive, algumas das empresas envolvidas neste tipo de projecto planeiam pagar pela utilização dos computadores.
Como exemplo, a empresa Parabon da Virgínia está a colaborar com o laboratório de farmacologia do Instituto Nacional de Pesquisas sobre o Cancro nos Estados Unidos numa simulação por computador para analisar a reacção das células ao tratamento por diferentes drogas através de computadores ligados à Internet. Utilizando um screensaver, quando o computador entra em stand-by o programa é activado iniciando a simulação dos tratamentos.
Segundo o chefe executivo da Parabon, Steven Armentrout, ''este processo permite às pessoas colaborarem nas pesquisas sobre a cura do cancro, e podem vir a gerar importantes descobertas''.
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