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  08/08/2000 - Rui Guerra Enviar por email   Versão impressora
Saúde ultrapassa sexo
 
  A tradição já não é o que era. Segundo um estudo apresentado recentemente, existem mais consumidores a utilizar a Internet para procurar informações sobre cuidados de saúde do que pornografia.

Esta foi a conclusão a que chegaram um grupo de peritos que analisou um estudo de mercado efectuado pelo Wharton Forum for Electronic Commerce. Segundo o professor Sean Nicholson, ''isto pode ser um sinal dos tempos''.

O estudo mostra que existe não só um número crescente de consumidores a procurar informação sobre cuidados de saúde, como também a encomendar produtos relacionados com a saúde.

Mais de 75% dos inquiridos utilizam a Internet para procurar informação sobre doenças, nutrição, produtos farmacêuticos, entre outros. Para além disso, mais de 25% do universo do estudo procura um produto específico, nomeadamente vitaminas ou outros suplementos nutritivos.

Os utilizadores da ''saúde online'' são, na sua maioria, mulheres, casadas e com alguma formação.

As razões apontadas para utilizar a Internet nestes casos são a credibilidade que reconhecem à informação que circula na Net, maior quantidade de informação disponível e, por último, o facto de poderem pesquisar de uma forma anónima.

Estes novos padrões de análise, ainda a necessitarem de um estudo mais aprofundado, já estão a provocar algumas alterações nas estratégias levadas a cabo pela indústria dos cuidados de saúde.

Um exemplo é o facto de os consumidores não comprarem muitos medicamentos pela Internet. Isto deve-se ao facto de os sites que os divulgam não terem links para as companhias de seguros, que no caso americano, cobrem as despesas da prescrição deste tipo de medicamentos.

Naturalmente, e estando atentos a novas oportunidades do mercado, a indústria dos cuidados de saúde, nomeadamente as farmacêuticas, estão a investir fortemente na Internet.

Actualmente a indústria farmacêutica gasta dois mil milhões de dólares em publicidade dirigida aos consumidores. A Johnson & Johnson já anunciou que irá gastar 40% do seu orçamento para publicidade na Internet.

Se esta nova tendência continuar, possivelmente surgirão novas oportunidades a explorar na Net, inclusive em Portugal.

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