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Depois da aprovação no Conselho de Ministros de Telecomunicações da União Europeia do passado dia 25 de Março, a implementação deste novo domínio poderá arrastar-se durante mais de doze meses. Fica, assim, adiada a possibilidade de cidadãos, organizações e empresas europeias terem os seus sites ou endereços de e-mail terminados em .eu.

Em declarações à Agência Lusa, Pedro Veiga, gestor do Programa Operacional para a Sociedade da Informação afirmou que "primeiro que tudo, falta escolher a entidade que vai gerir tecnicamente o servidor central e que vai aceitar os registos neste domínio".

Para além disto falta, também, definir as regras que irão orientar a concretização de um registo com este domínio. "Será que uma empresa norte-americana com sede na Europa pode requerer este domínio? E uma pequena empresa portuguesa que tem actividades estritamente nacionais?", exemplificou Pedro Veiga.

O processo de criação deste domínio tem sido marcado por vários entraves burocráticos desde 1999, ano que a Comissão Europeia se envolveu na iniciativa, dando sequência aos pedidos do sector e dos cibernautas europeus.

De qualquer forma, a introdução do domínio .eu é encarada como fundamental, na medida em que "vai criar uma verdadeira identidade europeia no ciberespaço dos utilizadores da UE", conforme sublinhou o comissário europeu para a Investigação Erkki Liikanen.

O comissário sublinhou, ainda, o papel que o .eu poderá ter ao nível do incentivo ao Comércio Electrónico e à criação de condições para "uma maior visibilidade da marca europeia no mercado mundial virtual baseado na Internet".