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O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, (OCDE), intitulado ''Preço do Acesso Local e Comércio Electrónico'' e publicado no passado dia 21 de Setembro, indica que os preços de acesso à Internet em Portugal são dos mais caros entre todos os países da OCDE (os países mais desenvolvidos).
O relatório mostra que os preços de acesso à Internet têm registado uma diminuição sustentada ao longo do último ano. No entanto, Portugal continua a registar preços dos mais elevados, estando a par de países da Europa de Leste como a Hungria, República Checa ou Polónia.
O estudo comparou os preços de acesso à Internet de acordo com um número de horas de acesso (20, 30 ou 40 horas) em dois períodos do dia: a ''hora de ponta'' (para acessos às 11 horas) e ''fora da hora de ponta'' (para acessos às 20 horas).
Nos preços de acesso para 40 horas, fora da hora de ponta, Portugal apresenta os preços mais elevados, com valores que chegam a atingir o dobro dos preços médios registados no conjunto da União Europeia.
Os indicadores do relatório tornam-se ainda mais importantes se tivermos em conta que os valores estão ajustados ao nível de vida e poder de compra dos diversos países.
Naturalmente, são os EUA que apresentam as tarifas mais baixas, principalmente porque as operadoras norte-americanas optaram por uma taxa mensal fixa, independentemente do tempo de ligação à Internet (nos EUA as chamadas locais são ''gratuitas'' dado que estão incluídas, na sua totalidade, nas assinaturas mensais). Em Portugal, os preços praticados nas chamadas locais pela Portugal Telecom continuam a constituir um entrave para uma diminuição dos preços de acesso à Internet.
Com este relatório é possível verificar que a aposta do Governo Português na democratização da sociedade da informação ainda está muito longe de ser cumprida.
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