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O conflito israelo-palesteniano já chegou à Internet. Sites oficiais de ambas as partes têm sido atacados, abrindo uma nova frente desta guerra que dura desde a fundação do Estado israelita, em 1948.
O primeiro tiro desta ciberguerra foi dado por um grupo de jovens israelitas, que anunciou, num jornal local, o sucesso de um ataque contra um site do grupo extremista Hezbollah (neste momento não está disponível).
O contra-ataque não se fez esperar. Uri Noy, gestor do site do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, afirmou que vários Websites de grupos islâmicos radicais fornecem software capaz de ''entupir'' os servidores dos sites oficiais do Governo de Israel.
O primeiro a sentir os efeitos destes ataques foi o site oficial do primeiro-ministro israelita Ehud Barak, que esteve cerca de dois dias off-line. O próprio exército israelita foi obrigado a mudar de servidor, tendo optado por um servidor localizado nos EUA. O Knesset, o parlamento de Israel, também não fugiu aos ataques, tendo sofrido graves danos nos seus ficheiros (à data da redacção desta notícia o site oficial também não funciona). O porta-voz do parlamento adiantou que o ataque deverá ter partido da Arábia Saudita.
''Ninguém está seguro. Qualquer sistema pode ser infiltrado'', disse Miki Buzaglo, um dos primeiros a sabotar o site do Hezbollah. ''Trata-se de uma guerra de cérebros'', acrescentou.
A guerra entre Israel e a Autoridade Palestiniana, liderada por Yasser Arafat, voltou há cerca de um mês, depois de alguma esperança trazida pelos Acordos de Oslo. Ainda no passado fim-de-semana um grupo de Estados islâmicos cortou relações com o Estado judeu.
Tal como no terreno, parece ser necessário um cessar-fogo cibernauta.
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