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11 Dez 2000 por Rui Marques Guerra  
Internet no regime de interligação?

A grande novidade saída da última reunião onde esteve sobre a mesa a discussão sobre a tarifa plana, é a possibilidade de o ICP integrar o tráfego de Internet no regime de interligação e assim fixar um preço ''por grosso''.

 

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A grande novidade saída da última reunião onde esteve sobre a mesa a discussão sobre a tarifa plana, é a possibilidade de o ICP integrar o tráfego de Internet no regime de interligação e assim fixar um preço ''por grosso''.

Na última reunião, que ocorreu na passada quinta-feira, e onde também estiveram presentes a Direcção Geral do Comércio e Concorrência e associações de consumidores, surgiu uma tendência que, a verificar-se, poderá constituir-se como o primeiro grande avanço nesta questão: houve o consenso entre todos os presentes (a PT Comunicações, peça-chave no processo não participou desta reunião) relativamente à possibilidade do ICP considerar a integração do tráfego de Internet no regime de interligação entre a PT e os outros operadores.

O mesmo é dizer que o ICP poderá regular o tarifário ''por grosso'' que a PT deverá cobrar aos ISPs, deixando posteriormente que o mercado fixe o preço ao consumidor final.

Esta ideia inverte a lógica, defendida pela PT aquando do anúncio do serviço da tarifa plana, de anular o actual regime (que prevê que os ISP fiquem com 35 por cento do tráfego gerado pelos seus clientes) por um desconto com base no preço de retalho, que segundo as contas efectuadas representaria um desconto de 17 por cento, cerca de metade do que os ISPs conseguem actualmente.

Claro que a reacção dos ISPs não se fez esperar. Foi pedido de imediato a intervenção do ICP enquanto entidade reguladora, no sentido de evitar o estrangulamento da actividade dos ISPs que estão fora do universo PT.

De acordo com o ICP, a ideia fundamental é ''deixar que o mercado funcione''. No entanto, deverá ser necessário um período de transição entre os dois regimes, no sentido de juntar à actual estrutura de pontos de interligação para as chamadas de voz, os POPs necessários para as chamadas de dados (actualmente estão espalhados por todo o país).

As consequências desta possível decisão para a tão ansiada ''flat-rate'' ainda são imprevisíveis, dado que nesta modalidade o ICP só irá regular os preços ''por grosso''. A responsabilidade do preço final cabe aos ISPs. E aquilo que era esperado para o início de Dezembro, continua a arrastar-se no tempo.


 

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