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Um grupo de médicos, especialistas em medicina reprodutiva, anunciou a sua intenção de clonar o primeiro ser humano até 2003, com o objectivo de ajudar casais inférteis.
O anúncio foi feito por Panayiotis Zavos, um especialista com mais de 25 anos de experiência no campo da reprodução e que se dedica à investigação na Universidade de Kentucky, e o italiano Severino Antinori (conhecido pelo facto de oferecer tratamentos de infertilidade a mulheres que já passaram da menopausa), numa conferência sobre o tema que se realizou em Lexington, na passada quinta-feira.
De acordo com estes médicos, que compõem um grupo formado por especialistas de vários países, o método a utilizar deverá ser em tudo semelhante à utilizada na clonagem de animais, como foi o caso da ovelha ''Dolly'', clonada em 1997 na Escócia.
A técnica a utilizar consiste em injectar no óvulo da mulher (que deverá estar na casa dos 30 anos) material genético retirado do elemento masculino do casal, permitindo-lhes conceber um filho biológico sem terem de recorrer aos óvulos ou esperma de outras pessoas. Também pode ser a mulher a ser clonada, desde que o casal assim o deseje.
A experiência deverá ser realizada ''num país mediterrânico'' e, de acordo com Zavos, já existem dez casais voluntários. O custo deverá rondar os 13 mil contos.
Isto porque a clonagem envolve demasiados riscos. Vários médicos ouvidos pela Reuters afirmam que por cada animal clonado com êxito, existem várias experiências que produzem embriões defeituosos, com fetos que não se desenvolvem, que morrem no útero ou animais que morrem logo após a nascença. No caso da ''Dolly'', foram produzidos 277 embriões, 20 foram implantados no útero de uma ovelha e, desses, apenas nasceu a ''Dolly''.
Com este anúncio, volta a instalar-se a polémica em torno das experiências de clonagem, não só na sociedade civil, com especial destaque para a Igreja Católica, mas também junto da comunidade científica e mais especificamente na comunidade médica. Apesar disso, a legislação que regula as práticas de clonagem têm vindo a tornar-se mais flexíveis. É o caso da Grã-Bretanha, que recentemente aprovou uma emenda à lei que regulava a utilização dos embriões humanos com fins terapêuticos, tornando-a mais flexível.
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