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O Parlamento britânico aprovou ontem uma emenda à actual lei que regula a utilização dos embriões humanos com fins terapêuticos, com o objectivo de torná-la mais flexível, noticiou hoje a BBC.
A lei actualmente em vigor sobre Fertilização Humana e Embriologia, datada de 1990, não estava adequada aos novos desenvolvimentos que ocorreram nesta matéria, nomeadamente no que dizia respeito à utilização das células estaminais, células retiradas dos embriões numa fase inicial do seu desenvolvimento e que se podem transformar em qualquer tipo de célula do corpo humano. A lei de 1990 apenas previa o uso de embriões humanos para problemas relacionados com a infertilidade e apenas durante um período de 14 dias.
Assim, a nova emenda, proposta pelo Governo britânico, e aprovada pela Câmara dos Comuns com 366 votos a favor e 174 contra, alarga o uso dos embriões humanos a este tipo de células, consideradas pelos investigadores como a peça-chave para a substituição de tecidos doentes em órgãos danificados (podendo resolver os tradicionais problemas de rejeição de órgãos) de pessoas com doenças de Parkinson, Alzheimer ou com problemas de diabetes, principalmente quando são obtidas através das técnicas de clonagem utilizadas para ''fabricar'' a famosa ovelha Dolly.
Esta decisão do Parlamento britânico trouxe, naturalmente, algumas reacções negativas. A voz mais ouvida foi a de Peter Garrett, director do movimento anti-aborto Life. '' A partir do momento que abrimos as portas à clonagem de embriões humanos, estamos a definir as condições para todas as potencialidades dessa mesma clonagem'', disse Garrett. ''Do meu ponto de vista estamos a poucos anos de conseguir clonar totalmente um ser humano'', acrescentou.
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