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Desde Dezembro do ano passado que a polícia belga tem vindo a fazer rusgas ao domicílios de utilizadores do Napster.

Segundo a ZDNet da Bélgica, a delegação daquele país da Federação Internacional da Industria Fonográfica (FIIF) entregou à polícia os nomes de milhares de utilizadores da rede Napster e conseguiu que as autoridades actuassem.

A posição europeia em relação aos direitos de autor na Internet tem estado algo indefinida e a questão acerca da rede Napster e da troca de ficheiros musicais MP3 tem estado a suscitar uma enorme polémica. A actuação da polícia belga não tem paralelo em todo mundo.

A FIIF belga diz que vai concentrar-se nos utilizadores mais persistentes do Napster. O presidente da FIIF, Marcel Heymans, afirmou que '' vamo-nos concentrar nos utilizadores que apesar de estarem avisados continuam as suas práticas ilegais''.

A rede Napster esteve prestes a ser encerrada por decisão de um tribunal americano na Segunda-Feira mas a sentença foi, para já, favorável à continuação do serviço Napster, mas sob algumas condições.

Shawn Fanning, fundador do Napster, afirmou que o serviço tem mais de 50 milhões de utilizadores em todo o mundo, o que parece impossibilitar qualquer tipo de controlo da sua actividade caso se trate de ficheiros ilegais.