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Depois de toda a polémica em torno da ilegalidade das músicas distribuídas pelo Napster, as organizações que zelam pelos direitos de autor estão agora a averiguar a ilegalidade das empresas que vendem toques para telemóvel, que utilizam melodias de artistas sem autorização.

De acordo com as indústrias da área musical, cerca de 65 por cento das empresas que comercializam os toques de telemóveis, principalmente na Europa e Ásia, não estão legalizadas. Assim sendo, organizações como a American Society of Composers, Artists and Publishers (ASCAP) e a Harry Fox Agency começam a voltar-se para esse caso.

Como exemplo, a Harry Fox Agency que possui a licença da National Music Publishers Association está a iniciar a campanha de licenças junto das empresas dos toques de telemóveis, tendo recebido até ao momento cerca de 30 fichas de inscrição.

Chris Amenita, vice-presidente da ASCAP, afirmou que ''é difícil estimar o número de empresas que comercializam os toques. Só no Reino Unido temos pelo menos 1.200 delas.''

A comercialização dos toques de telemóvel, ainda uma novidade nos Estados Unidos, constitui um negócio bastante lucrativo para as empresas. Só no ano passado, no Japão, foram comercializados 300 milhões de dólares em toques de telemóvel; e a própria Nokia estima que irá ter lucros na ordem dos mil milhões de dólares na venda de toques em finais de 2005.