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10 Dez 2001 por Armindo Silva  
Análise: Civilization III

A terceira versão do ''pai'' dos jogos de estratégia baseado em turnos já se encontra entre nós, com Sid Meier a provar mais uma vez o seu talento no desenvolvimento de Civilization III.

 

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Em 1990 surgiu para o PC um jogo de estratégia que haveria de se tornar um dos clássicos dentro do género, senão no mais popular de todos. Nascia então o primeiro Civilization, onde os jogadores tomavam o controlo de uma civilização nos primórdios dos tempos, tentando desenvolvê-la economicamente e tecnologicamente.

Algum tempo depois surge Civilization II, com melhores gráficos e algumas mudanças mais subtis no jogo.

Agora chega Civilization III, a terceira versão do jogo que pretende manter o sucesso da série, e que pelos vistos conseguirá, tendo nos Estados Unidos atingindo o Top 5 dos jogos mais vendidos nos últimos meses pouco tempo após o lançamento.

Civilization III

A primeira pergunta que fazemos antes de ver o jogo é: será que é diferente das outras versões? Bem, podemos responder que Civilization III não foge à regra quando comparado com as anteriores versões, mesmo no início do jogo, apesar da diferença nos gráficos, parece-nos ser bastante semelhante.

O pessoal da Firaxis introduziu algumas mudanças subtis, algumas baseadas no Alpha Centauri, que acabam por fazer uma grande diferença no desenvolvimento do jogo. Por exemplo, agora cada uma das civilizações apresenta uma unidade especial com características próprias, e se for bem aproveitada poderá constituir um bom elemento estratégico.

Houve uma mudança nas qualidades iniciais atribuídas a cada uma das civilizações, que além de fornecer algumas tecnologias e construções de início, implicam algumas facilidades ao longo do jogo. Por exemplo, se uma civilização tiver as qualidades ''científica'' e ''religiosa'' acabamos por pagar metade dos custos normais nas construções que contribuem para avanços científicos e religiosos, além de conseguirmos uma avanço tecnológico imediato ao passarmos para uma nova era.

Em termos militares também foi implementada a noção de ''unidade líder''. Estas são criadas quando uma unidade de elite ganha uma batalha, sendo promovida a líder, o que lhe dá a autonomia para criar um exército de unidades normais, ou até entrar numa cidade e completar uma construção que está em curso.

Deste modo, dependendo da civilização que escolhemos para jogar, o desenvolvimento pode ser facilitado em determinadas áreas e dificultados noutras, o que acabará por influenciar a dinâmica do jogo.

Mapa mais estratégico

No Civilization III, o mapa representa muito mais do que nos anteriores jogos da série. Apesar de nas versões anteriores eles terem as suas componentes estratégicas, isso agora está mais evidenciado e adquire uma maior importância.

Ao longo do terreno estão distribuídos certos recursos estratégicos, como cavalos, crude, urânio, entre outros, representados no mapa com um ícone. Estes recursos desempenham um papel importante para a construção de determinadas unidades, mas o jogador só poderá utilizá-los assim que tiver desenvolvido as tecnologias que o permitirem.

Estes recursos podem estar dentro do território de uma de suas cidades, mas também podem ser adquiridos através do comércio com outras civilizações. Em relação ao comércio, um ponto importante é a não existência das caravanas, que era uma unidade importante nas trocas comerciais no jogo original. Agora as trocas são feitas através do ecrã de relações diplomáticas, onde podemos discutir os ''negócios'' com os líderes das outras civilizações, podendo trocar produtos, tecnologia, mapas, assinar tratados de paz, alianças, etc.

Por isso as estradas, caminhos-de-ferro, portos e aeroportos constituem pormenores bastante estratégicos no comércio. Deste modo, a destruição de um destes meios, como o corte de uma estrada, pode afectar e até parar determinados tipos de produção numa cidade.

Relações com outras civilizações

Civilization III apresenta algumas diferenças marcantes no que diz respeito ao relacionamento com as outras civilizações no jogo. As atitudes que tomamos enquanto líderes reflectem muito mais sobre a maneira como as outras civilizações pensam a nosso respeito.

Deste modo as relações tornam-se mais interessantes, mas também mais sensíveis. Se quebrarmos deliberadamente um tratado de paz, ou utilizarmos armas de destruição massiva, as demais civilizações podem desistir das relações que têm connosco.

Uma mudança em relação aos anteriores Civilization é a tomada de decisões militares. Antes poderíamos desejar atacar uma civilização, mas a acção poderia ser vetada pelo Senado. Agora, podemos seguir em frente com a acção, mas os custos podem ser altos.

Em Civilization III as civilizações estão sob influência do estado de guerra, podendo um líder ver-se envolvido num descontentamento geral da sua população graças a uma campanha militar que decorre há muito tempo. Assim os líderes poderão ser confrontados com sucessivas revoltas nas cidades, dificultando a economia e prejudicando a sua produção.

Os objectivos para ganhar o jogo são vários, para aqueles com um apetite pela guerra, poderão tentar a sua sorte eliminando as outras civilizações. Também podemos partir para a construção de uma nave espacial para colonizar Alpha Centauri antes das outras civilizações. Estes dois objectivos já são conhecidos dos veteranos de Civilization, mas há outros objectivos.

Agora é possível ganhar o jogo desenvolvendo a civilização com o maior nível cultural, ou mesmo conseguir a condição de vitória desenvolvendo as relações internacionais, até ao ponto onde os líderes das outras civilizações nos elegem para presidente das Nações Unidas.

Conclusões

Civilization III é um jogo sólido, que não deixa cair por terra a tradição da série, apresentando uma interface intuitiva com a ajuda da nossa conhecida Civilopedia, que nos dá a informação sobre os avanços tecnológicos, unidades, árvore tecnológica, e outros.

O que chama mais a atenção no início são os gráficos, podendo o jogo ser corrido a uma resolução de 1024x768, além de possuir melhoramentos consideráveis nos modelos e animações das unidades e nos detalhes do terreno.

Graças à variedade de civilizações com características diferentes, e ao editor de mapas incluído, são muitas as possibilidades, garantindo que cada partida ofereça um novo desafio, fazendo de, Civilization III mais um daqueles jogos para ''perdermos'' horas.


 

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